Postado em 15 de Março de 2022 às 17h36

FIESC debate ações de saúde e do Fundo Social com sindicatos da indústria

Dirigentes do Simovale, Sindiplasc, Sinduscon AMAI, Sinduscon, Sindialimentos, Simmex, Sicec e Simec participaram de reunião on-line nesta terça-feira

 
Estudo para ampliação do SENAI Chapecó, construção de nova unidade do SENAI Pinhalzinho, ampliação dos serviços de saúde do SESI Chapecó e ampliação do SENAI Xanxerê com melhorias no laboratório de soldagem e uma sala de múltiplo uso. Esses são alguns dos investimentos previstos pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) na regional oeste neste ano que foram apresentados nesta terça-feira (15) em reunião virtual da Vice-Presidência Regional Oeste. Também foi explanado sobre o Programa de Saúde Mental para a indústria e Síndrome de Burnout e repassadas orientações do Fundo Social.
O encontro foi presidido pelo empresário Waldemar Antônio Schmitz, vice-presidente regional Oeste da FIESC, e contou com a presença dos dirigentes do Simovale, Sindiplasc, Sinduscon AMAI, Sinduscon, Sindialimentos, Simmex, Sicec e Simec. Os sindicatos apresentaram ações previstas para executar neste ano e destacaram apoio nas ações da FIESC para melhorias de infraestrutura.
O gerente executivo do SESI, SENAI e IEL na regional Oeste, Jardel Carminatti, explanou sobre as ações em educação e saúde. O SESI e o SENAI mantêm cursos em educação básica (ensino médio, educação de jovens e adultos e educação continuada) e em educação profissional (habilitação técnica, qualificação profissional e aprendizagem industrial) com unidades operacionais em Chapecó, Xanxerê, Maravilha, Pinhalzinho e São Lourenço do Oeste. No ensino superior tem três cursos: Engenharia de Alimentos, Tecnologia em Gestão da Produção Industrial (EaD) e Engenharia Mecânica. De acordo com Carminatti, a meta deste ano é ter mais de 7,7 mil matrículas nos cursos de educação.
Na saúde, oferece atendimentos de segurança e saúde no trabalho (SST), saúde e bem-estar, além de vacinas da gripe. O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC) disponibiliza serviços de estágio, o Programa Inova Talentos que viabiliza profissionais qualificados graduados e pós-graduados, o Observatório FIESC e a Rede de Inovação FaberUp FIESC. Carminatti destacou, ainda, parcerias com 22 prefeituras da região com a oferta de cursos de iniciação profissional, educação maker, EJA e SST.
FUNDO SOCIAL
O gerente executivo do SESI, SENAI e IEL também explanou sobre o Fundo Social, programa da Assessoria de Responsabilidade Social do SESI/SENAI que tem a intenção de conectar empresas e pessoas a causas sociais, fomentando a cultura do uso dos incentivos fiscais. Carminatti explicou que os contribuintes que fazem a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física no modelo completo podem destinar até 6% do valor devido para o Fundo da Criança e Adolescência (FIA) e para o Fundo do Idoso – 3% para cada.
“Ao doar voluntariamente parte do imposto devido você ajuda a consolidar projetos sociais, culturais, esportivos e de saúde dos municípios. A doação é muito simples de fazer, pois o próprio sistema da Receita Federal faz o cálculo do valor que pode ser redirecionado aos projetos”, salientou. No site do Fundo Social é possível conferir projeto e mais informações: fundosocial.sesisc.org.br.
SAÚDE MENTAL
A especialista em saúde mental no trabalho no SESI/SC, Daniela Zanatta, falou sobre o Programa de Saúde Mental para a indústria e a Síndrome de Burnout. O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de ansiedade, o segundo em estresse e o quinto em depressão e, internamente, a região Sul tem uma taxa de depressão 50% maior que a média nacional. Para ajudar a indústria a superar essa situação, o SESI disponibiliza um conjunto de soluções, que envolvem consultorias, treinamentos, campanhas, ferramentas de monitoramento e atendimento psicológico individual ou em grupos terapêuticos.
Os casos de transtornos mentais aumentaram com a pandemia. De acordo com Daniela, em 2020, 576 mil trabalhadores se afastaram ou se aposentaram no Brasil por conta de transtornos mentais, um aumento de 26% em relação a 2019. É o terceiro maior motivo de afastamentos do trabalho no Brasil e a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que se torne a principal causa nos próximos anos. “O tempo de afastamentos por depressão pode durar de três meses a muitos anos. Entre os impactos para as empresas estão o absenteísmo, a diminuição da produtividade, do engajamento e da qualidade, o aumento na rotatividade, no clima organizacional, os gastos com plano de saúde e acidentes de trabalho”, exemplificou, ao acrescentar sobre a importância de cuidar também da saúde mental das pessoas.
Waldemar Schmitz comentou que a regional oeste da FIESC abrange uma área com 57 municípios, 5,7 mil indústrias e mais de 78,6 mil trabalhadores. “Somos destaque em setores como construção,madeiraemóveis,máquinaseequipamentos,  alimentosebebidas,têxtil,civil,plástico,metalmecânicaemetalurgia. Em todos os setores, a FIESC pode contribuir para o fortalecimento das indústrias por meio de todos os serviços que são disponibilizados. Estamos sempre abertos para conversar, sendo os sindicatos patronais um dos canais de comunicação direta dos industriais com a Federação. Por isso, é importante alinharmos os trabalhos do ano e fortalecer a nossa atuação na região”, concluiu.
 

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