FAESC comemora aprovação de lei anti-invasão de propriedades
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, reforça a importância da aprovação para o ordenamento jurídico brasileiro. (Foto: Caroline Lorenzetti/MB Comunicação)
Confira o vídeo do presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP/PR): https://we.tl/t-2MIFVQvUJx
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) considerou um importante avanço para o ordenamento jurídico brasileiro a aprovação no Plenário da Câmara dos Deputados, nesta semana, do Projeto de Lei 709/2023, que dispõe sobre os impedimentos aplicados aos ocupantes e invasores de propriedades em todo o território nacional. A aprovação da matéria resultou de articulação dos deputados Marcos Pollon (PL/MS), Pedro Lupion (PP/PR) e de membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Ao lado da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a FAESC reconhece a importância deste projeto para o fortalecimento da segurança jurídica no campo e a garantia do direito de propriedade, fundamentais para o desenvolvimento do agronegócio e a sustentabilidade do setor agropecuário no Brasil. “Invasão de propriedade é crime e não ato político, como já decidiu o STF”, lembra o presidente da FAESC José Zeferino Pedrozo. O dirigente destacou que o setor produtivo e o Parlamento devem continuar a avançar juntos em busca de um ambiente cada vez mais seguro e propício para a produção agrícola e pecuária no País. Usada como mecanismo de pressão dos movimentos ditos sociais sobre o Governo para realizar a reforma agrária, a invasão é um ato ilegal e não meramente reivindicatório, observou o presidente. Lembrou que, historicamente, o Congresso e o Legislativo posicionaram-se contra as invasões de propriedades privadas. Várias leis anti-invasão foram promulgadas. Há consenso de que o imóvel rural invadido não deve ser vistoriado, avaliado ou desapropriado. O presidente da FAESC também aponta que o processo de reforma agrária, em uma sociedade estruturada em bases democráticas, não pode ser implementado pelo uso arbitrário da força e pela prática de atos ilícitos de violação possessória. “É preciso que o Governo coíba a prática das invasões, promovendo a aplicação integral da lei toda a vez que uma propriedade, de qualquer tamanho, produtiva ou não, seja invadida. Não agindo assim, o Governo cometerá uma injustiça contra o setor primário que, ao sustentar as exportações brasileiras, está garantindo o futuro do país”, encerra Pedrozo.
Veja também
Encadeamento produtivo: investimento na melhoria genética proporciona evolução na cadeia láctea19/Jun/202419/06/24há 1 ano e 6 meses Quarta-feira, 19 de Junho de 202419/06/2024 Apresentar os resultados obtidos com o melhoramento genético na bovinocultura leiteira. Com esse objetivo o Sebrae/SC e a Aurora Coop promovem nesta quinta-feira (20), uma missão técnica com visita em duas empresas rurais na região oeste catarinense. As ações de aprimoramento da cadeia láctea fazem parte do Programa Encadeamento Produtivo, que oportuniza......
Sicredi Região da Produção RS/SC/MG abre inscrições para o Fundo de Desenvolvimento Social 202220/Abr/202220/04/22há 3 anos Quarta-feira, 20 de Abril de 202220/04/2022Reforçando seu compromisso com o desenvolvimento da comunidade, a Sicredi Região da Produção RS/SC/MG lançou nesta semana, em reunião virtual com entidades locais, o Fundo de Desenvolvimento Social 2022: a partir......