Exposição ao sol: um aliado para aumentar a imunidade
Reichmann destaca os benefícios da vitamina D3 no organismo
Regular a presença de cálcio e do ferro no sangue, controlar a pressão arterial e as funções cardíacas, contribuir com a força muscular, prevenir a calvície, combater doenças autoimunes, moderar a secreção de insulina, auxiliar no fortalecimento dos ossos e revigorar o sistema imunológico. Esses são os benefícios da vitamina D3 no organismo, ressalta o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann.
A vitamina D3 é muito importante e proveniente da exposição solar na pele. “A orientação é a exposição diária ao sol, durante 20 minutos no período do meio dia, quando as concentrações de raios UVB são maiores, sendo que essa radiação é responsável pela produção da vitamina. Essa atitude resultará no aumento significativo dos níveis de vitamina D3 no organismo, contribuindo para a melhora da imunidade. O problema é que dificilmente as pessoas se expõem ao sol e, por isso, é frequente a deficiência dessa vitamina”, explica Reichmann.
O médico destaca que muitas vezes é difícil tomar sol de maneira regular por inúmeros fatores, por isso é importante suplementar essa vitamina se o paciente estiver com os níveis baixos. “A deficiência da vitamina D3 causa raquitismo em crianças (ossos fracos e quebradiços) e osteomalácia em adultos (inflamação do periósteo e dores no corpo inteiro), além de ser responsável por inúmeras reações metabólicas e atuar em quase 10% do genoma humano”, complementa. Segundo Reichmann, todas a pessoas com deficiência de vitamina D3 são beneficiadas com a suplementação, indiferente da idade.
Uma das funções da vitamina D3 é aumentar a absorção de cálcio no intestino, necessária para fortalecer ossos e dentes. Desta maneira, a vitamina consegue atuar como epigenome nutrigenético, ou seja, através da alimentação é possível inibir ou acelerar a função da produção de uma proteína pelos genes. “O genoma humano tem aproximadamente 23 mil genes funcionais e a vitamina D3 age pelo menos em 10% desses genes, isso quer dizer que podemos tratar com essa substância ou o Colecalciferol aproximadamente 10% de todos os problemas de saúde ou das doenças metabólicas”, argumenta o médico.
Devem ficar atentos ao déficit da vitamina D pessoas acima dos 60 anos; que sofrem quedas e fraturas recorrentes; gestantes e lactantes; indivíduos com osteoporose e doenças osteometabólicas; portadores de doença renal crônica; pacientes com má absorção de nutrientes ou que fizeram cirurgia bariátrica; pacientes com câncer; presença de sarcopenia (perda de massa e força muscular); diabéticos; e pacientes com insuficiência cardíaca.
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