Esporão de calcâneo: esforço excessivo pode causar inflamações e fissuras
Inflamação crônica e microtraumatismo no osso calcâneo – o maior da estrutura óssea do pé responsável por suportar todo o peso do corpo e sofrer impactos intensos e constantes – podem resultar na formação do esporão. A doença degenerativa atinge a parte de baixo ou a região posterior desse osso do calcanhar e é caracterizada por uma protuberância óssea ou um crescimento anormal na sola do pé.
Outros fatores de risco estão relacionados à idade (acima de 40 anos), obesidade e sobrepeso, pés cavos (curvatura acentuada) ou chatos (planos), alterações na marcha, má postura, calçados inadequados, permanecer muitas horas de pé e atividades físicas de alta colisão. As doenças como fascite plantar, artrite reumatoide, osteoartrite e gota também contribuem para o desenvolvimento do esporão de calcâneo.
O médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann, explica que existem dois tipos de esporão: o inferior, que compromete a fáscia plantar e o posterior, da bolsa retrocalcânea, localizada na parte inferior dos pés. O ósseo calcâneo está conectado a diversos tendões, ligamentos e à fáscia plantar – que é uma membrana de tecido fibroso que se estende do osso do calcanhar até os dedos dos pés, responsável por amortecer e distribuir o impacto. O tendão de Aquiles estabelece a conexão entre o osso calcâneo e os músculos da panturrilha.
Segundo Reichmann, a dor é o principal sintoma do esporão do calcâneo. Normalmente, é sentida de maneira pulsante na região plantar do calcanhar. O incômodo surge ao colocar o sapato e após a prática de esportes. “Nem todas as dores no calcanhar, no entanto, são sinais de esporão. Por isso, é necessário realizar exames físicos e de imagens, como radiografia e ressonância magnética para diagnosticar a patologia”, comenta.
O tratamento consiste no alívio da dor e no controle do processo inflamatório. Entre as indicações, de acordo com o médico, estão fisioterapia, exercícios de alongamento, massagens, analgésicos, repouso, compressas de gelo, elevação do membro comprometido, uso de palmilhas ortopédicas de silicone sob o calcanhar e terapia por ondas de choque (ultrassom). Quando o paciente não responder ao tratamento conservador, a orientação é realizar infiltração de corticoides no local. A cirurgia é recomendada nos quadros graves que requerem a remoção do esporão.
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