Encontro de Vitivinicultores debate cadeia produtiva
Histórico da cadeia produtiva no oeste catarinense, os principais problemas do setor e os indicadores de resultados. Essas foram as temáticas principais abordadas no Encontro com o segmento de vitivinicultura realizado nesta semana no estande do Sebrae/SC durante a 23ª edição do Itaipu Rural Show, no Cento de Difusão de Tecnologias da Cooperitaipu, em Pinhalzinho. Participaram produtores regionais e líderes de grupo desta atividade econômica.
O objetivo do encontro foi selecionar demandas da cadeia produtiva, levantar indicadores de resultado e apontar estratégias para sanar as deficiências. Nas regiões oeste e extremo oeste são acompanhados 125 produtores (de uva e vinho) por meio das consultorias tecnológicas do Sebraetec. A produção média atual é de 12 mil kg por hectare e, antes de iniciar o trabalho nessas propriedades rurais, era de aproximadamente 5 mil kg por hectare.
De acordo com o consultor credenciado ao Sebrae/SC, Fábio Ecco, foram inseridas novas variedades aptas a produção de vinho e ao consumo in natura. Exemplos para a produção de vinho são bordô, niágara branca e rosa, lorena e moscato. Para o consumo in natura são núbia, isis, vitória e rainha itália.
A atuação do Sebrae/SC para o aprimoramento da produção de vinhos consiste em diagnóstico para o melhoramento do produto, adequação sanitária nas estruturas conforme determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), implementação de boas práticas, de procedimentos padrões de higiene e organização e procedimentos padrão da vinícola, além de auxílio para o cadastro no MAPA e acesso a novos mercados.
“Estudos revelam que essa cadeia produtiva é responsável por movimentar mais de R$ 3,5 milhões com a produção de 330 mil litros por safra/ano. Observamos uma evolução gradativa, mas podemos ampliar esses indicadores”, argumenta o consultor. Um diferencial dessas duas regiões é a produção antecipada de uva de mesa em virtude do clima.
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