Postado em 28 de Janeiro de 2020 às 17h01

Empreendedor é o centro da atuação do Sebrae/SC

Ações estratégicas da entidade foi tema de reunião em Chapecó

“Nosso papel é reduzir as desigualdades econômicas e sociais em Santa Catarina por intermédio do empreendedorismo”. A afirmação é do diretor técnico do Sebrae/SC Luc Pinheiro, nesta semana, durante reunião com colaboradores e credenciados à entidade no auditório da Associação das Câmaras Municipais do Oeste de Santa Catarina (ACAMOSC), em Chapecó.
No encontro foram alinhadas estratégias de atuação do Sebrae/SC, apresentado o modelo para o desenvolvimento do ecossistema de inovação do Estado e abordado o direcionamento dos projetos futuros. O centro de todas as ações da entidade é o empreendedor, que é organizado por clusters e integram uma comunidade. Desta maneira, o ciclo se completa com obtenção de recursos, acesso ao mercado, mecanismos como parques tecnológicos, ambiente regional e macro que envolve infraestrutura e qualidade de vida.
“Levantamentos apontam que entre a elaboração da pesquisa e a concretização do negócio leva-se no mínimo dez anos, por isso precisamos atrair empresas que investem em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento em inovação e estabelecer vocações regionais para evitar a competição interna no País”, relatou Pinheiro. Entre os desafios de investir na inovação o diretor técnico do Sebrae/SC citou como exemplo o incentivo à pesquisa, pois da região do planalto serrano ao oeste catarinense há apenas cinco cursos de doutorados, enquanto que na região litorânea há 74.
Conforme Pinheiro, os pilares que direcionam o desenvolvimento do ecossistema de inovação do Estado compreendem: cultura, empreendedorismo inovador, conhecimento, integração e cooperação. “Santa Catarina não compete mais com outros Estados, mas sim com outros países na busca de investimentos, por isso alteramos o mindset para reconstruir um território de inovação”, observou.
Pesquisa realizada em novembro de 2019 sobre as expectativas dos empreendedores para este ano revela que: 17,4% têm expectativas de aumentar o número de colaboradores; 14,2% planejam investimentos para o primeiro semestre; e 94,8% acreditam que a economia ficará estável ou será melhor. Atualmente o universo de empresas catarinenses compreende mais de 66,5 mil negócios, sendo 46% microempreendedores individuais (MEIs), 45% micro empresas e 7% empresas de pequeno porte, das áreas de construção civil, agropecuária, comércio, indústria e serviços. Apenas em 2019 foram formalizados mais de 100 mil MEIs em Santa Catarina, o que reflete na menor taxa de desocupação do País, com 5,8%.
Para auxiliar nesse processo de crescimento das empresas catarinenses o Sebrae/SC atuará com base em sete bandeiras: fomentar o empreendedorismo e aumentar o número de empresas e empregos; criar sinergia com parcerias públicas, privadas e do terceiro setor; promover a internacionalização para o aumento da competitividade; levar inovação para todos os segmentos de negócios; mudar a cultura do Sebrae para uma atuação intraempreendedora; efetivar a transformação digital valorizando as pessoas e qualificar o empreendedor para competir em melhores condições. “O propósito é oferecermos soluções com comprovados indicadores de melhoria na produtividade, aumento da receita e redução dos custos”, antecipou. 

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