As empreendedoras Solange e Sediane, sogra e nora, conquistaram a clientela com a comercialização de churros e, com o apoio da Credioeste, investiram nos negócios e impulsionaram as vendas
As empreendedoras contaram com o apoio da Credioeste para investir nos negócios (Foto: Ale Favretto/MB Comunicação).
Doce de leite ou chocolate? É com essa abordagem que a empreendedora Solange Vieira de Castro Lopes, de 51 anos, adoça e alegra o dia dos seus clientes na barraca de churros que administra há 26 anos. A motivação para consolidar o próprio negócio veio da família, ainda quando Solange morava em Tenente Portela, no Rio Grande do Sul. O diálogo com a cunhada a fez repensar sobre a vida no campo e, principalmente, sobre o pouco acesso aos recursos do governo, o que aumentava ainda mais o desafio de gerenciar a propriedade rural. Essas razões a encorajaram a mudar-se para Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde vive há 28 anos.
A ideia de empreender no ramo surgiu das gentilezas que o marido de Solange, Danilo Alves Lopes (62 anos), fez aos pequenos negócios vizinhos. Enquanto trabalhava em seu camelô, Danilo também cuidava do ponto de churros de um amigo nos intervalos. Ao perceber a alta demanda, sugeriu para a esposa que investisse na atividade.
“Por coincidência, viajamos para o Rio Grande do Sul. Meu sobrinho contou que tinha um conhecido que queria vender um carinho de churros e outro de crepes. Então, falei para ele do meu interesse em fazer churros para vender e compramos a máquina. Trouxemos em cima do carro e, agora, temos história. Dos 24 pontos que havia na época, faço parte dos oito que permaneceram. Somos em poucos, porque quem começa a empreender no ramo não tem paciência para esperar a prosperidade. Eles querem ganhar muito a curto prazo e vendem com preços altos, mas não é assim, tudo é um processo”, afirma Solange.
Solange Lopes deixou a vida no campo para empreender na cidade (Foto: Ale Favretto/MB Comunicação).
APOIO PARA CRESCER
Além da perseverança para atingir o sucesso em seu empreendimento, Solange conta com o apoio de uma agência de microcrédito. “Acessar as linhas de crédito é um suporte importante para o nosso crescimento. Conhecemos o programa Juro Zero pela Credioeste, que nos ajudou não somente na compra de ingredientes, mas também na manutenção do espaço. Seguimos com essa parceria, mas, agora, também com o auxílio de outros programas”.
Desde 2019, quando chegou à Credioeste, Solange fechou quatro contratos nos programas Juro Zero e Microcrédito. “É uma alegria para nós contribuir com a realização de projetos profissionais e marcar a vida das pessoas. Para fortalecer os pequenos negócios, oferecemos taxas reduzidas, condições de pagamento facilitadas e um atendimento personalizado que realmente atende às necessidades dos clientes para que possam prosperar”, destaca a gerente executiva Márcia Biffi.
Com 26 anos de experiência, Solange vende, em média, de 80 a 100 churros por dia (Foto: Ale Favretto/MB Comunicação).
EXEMPLO QUE INSPIRA
O acesso as linhas de crédito e a sabedoria de Solange inspirou sua nora, Sediane dos Santos (28 anos), a conquistar o próprio ponto de venda. Com oito anos de experiência, Sediane construiu uma clientela fiel. Sua maior satisfação no negócio é a proximidade que mantém com seus clientes. Preparo a massa e deixo tudo organizado para receber as pessoas. Atendo todos os públicos e ouço muitas histórias. Sinto que muita gente vem pela companhia. Então, de certa forma, adoçamos o dia de quem passa por aqui não somente com os churros, mas também com boas conversas”.
Sediane dos Santos foi motivada pela sogra, Solange, a investir no ramo alimentício com a venda de churros (Foto: Ale Favretto/MB Comunicação).
Desde que gerencia a barraca de churros, Sediane não enfrentou grandes dificuldades. O único desafio, que teve o privilégio de administrar com tranquilidade, ao lado de seu marido e também empreendedor Dionatan de Castro Lopes (29 anos), foi a pandemia. “Ficamos 20 dias parados. Foi nesse período que acessamos pela primeira vez uma linha de crédito. A Credioeste foi essencial. Conseguimos pagar nossas contas antecipadamente e lidar com os imprevistos. Ao todo, utilizamos o programa Juro Zero três vezes. Com ele, também foi possível dar a entrada em um carro para trabalharmos. Esse apoio de uma agência de microcrédito nos permitiu progredir”, ressalta a empreendedora.
Sediane relata que a maior dificuldade que enfrentou no negócio foi durante a pandemia, mas soube administrar (Foto: Ale Favretto/MB Comunicação).
Solange e Sediane já acessaram os programas Juro Zero e Microcrédito para investir na compra de ingredientes e na manutenção dos espaços (Foto: Ale Favretto/MB Comunicação).
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