Dia dos Namorados: comércio espera incremento de até 4% nas vendas
O Dia dos Namorados, data mais romântica do ano, comemorada no dia 12 de junho, deve ser semelhante ou melhor do que o registrado em 2018 para 85,46% dos entrevistados em levantamento feito pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC). No último ano o comércio varejista catarinense teve 1,56% de aumento nas vendas, para esse ano o setor acredita que pode chegar a 4%, de acordo com 50,3% dos entrevistados.
Na avaliação de 36,97%, o tíquete médio será de até R$ 120,00 com grande diversidade de presentes: embora itens de vestuário lidere com 25,45%, outras opções foram citadas, como joias (12,73%), calçados (12,12%), acessórios (6,06%), perfumes (5,45%), flores (4,85%), cosméticos e chocolates (ambos com 4,24% cada).
Em Chapecó o presidente da CDL Clóvis Afonso Spohr destaca que datas comemorativas por si só representam um incremento nas vendas, uma vez que são segmentadas. Neste sábado (8) o comércio de Chapecó terá o “Dia D” com horário livre de atendimento para facilitar aos consumidores a compra de presentes.
“Maio é o mês das mães, junho o dos namorados e assim sucessivamente nas demais datas. Dessa forma o comércio consegue se preparar para atender as demandas de cada público-alvo, alcançando melhores vendas”.
Spohr ressalta que o segredo é conhecer o público por meio de relacionamento com o cliente. “O consumo é algo inerente ao ser humano. As pessoas se alimentam, se vestem, têm momentos de lazer e, por isso, o comércio deve estar preparado com as últimas tendências, um bom atendimento, horários diferenciados de acordo com a necessidade de cada público. Cliente bem atendido é cliente que retorna”.
O empresário Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC, analisa o resultado do levantamento e aponta o perfil que se consolida, a partir da observação das últimas datas especiais. "Embora cauteloso, o catarinense certamente fará com que a data seja marcada por crescimento nas vendas. Acompanhamos o comportamento de compras e temos percebido que o perfil predominante é o de um consumidor conservador, que realiza pequenos investimentos e está preocupado em não estender o tempo para pagamento desses valores".
Ainda há incerteza entre os empresários do comércio quanto ao reflexo das decisões governamentais sobre o varejo, que aposta em retomada do crescimento econômico a partir das reformas apresentadas no Congresso, como a da previdência, por exemplo. "Isso demonstra a preocupação que o setor tem pela lentidão na implantação destas necessárias medidas", sinaliza Tauffer.
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