Postado em 13 de Julho de 2020 às 16h15

Cisto de Baker: lesão benigna está relacionada a processo inflamatório no joelho

Inchaço na região posterior do joelho, desconforto nessa área, sensação de pressão, saliência incomum e rigidez na musculatura próxima são indicativos de Cisto de Baker. A lesão benigna é caracterizada pelo acúmulo de líquido sinovial, que na maioria dos casos é visível e palpável, dificultando a movimentação do joelho.
“O aparecimento do cisto está relacionado a outras doenças intra-articulares que induzem a um processo inflamatório na articulação do joelho. Exemplos são lesão meniscal, artrite e processos degenerativos que causam inchaço, comprimem o líquido sinovial para a região posterior da perna formando uma protuberância no local. Também estão associadas osteoartrose do joelho, artrite reumatoide, artrite infecciosa e traumas no joelho”, explica o médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmann.
Os sintomas podem piorar após o paciente realizar atividades físicas, permanecer muito tempo em pé ou parado na mesma posição. O médico comenta que, na maioria dos casos, o desconforto não se limita apenas à região posterior do joelho. “As principais complicações da lesão são o volume excessivo e o rompimento. A primeira situação provoca a compressão de vasos sanguíneos importantes, dificultando a circulação, gerando dor intensa, edema e causando até mesmo déficit neurológico. Em caso de rompimento, o líquido escorre para a articulação ou entre os músculos, resultando em uma reação inflamatória, dor abrupta e intensa, vermelhidão, aumento de volume e endurecimento da panturrilha”, alerta.
O diagnóstico da lesão ocorre a partir da avaliação de um especialista com perguntas específicas sobre os sintomas, de exame físico e exames de imagem (ultrassonografia e ressonância magnética). Reichmann explica que no exame físico é observada uma massa medial proeminente no paciente em pé ou deitado com o joelho estendido ou extensão completa, pois o cisto desaparece quando o joelho é flexionado.
De acordo com Reichmann, na maioria dos casos o Cisto de Baker não requer procedimento cirúrgico, pois o tratamento é direcionado à lesão intra-articular associada. Para os casos de limitação funcional ou volume excessivo podem ser indicadas alguns tratamentos como administração de medicamentos específicos para aliviar a dor e a inflamação e a drenagem do líquido por aspiração. “Apenas para pacientes que o cisto não regride e que têm forte desconforto é sugerida a ressecção aberta e remoção”, comenta.

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