Carboidratos são vilões para o controle do colesterol
Composto orgânico complexo é primordial para o funcionamento equilibrado do corpo humano
O colesterol, ao contrário do que muitos pensam, não é gordura, mas sim um álcool produzido no fígado através da ingestão de carboidratos (açúcar, arroz e derivados do trigo, da cevada e do centeio). Esse composto orgânico complexo é vital para o funcionamento do organismo, pois está presente no sangue e em todos os tecidos, além de contribuir para a produção do hormônio cortisol, dos hormônios sexuais, da Vitamina D, de ácidos biliares que auxiliam na digestão das gorduras da alimentação, na estruturação e na regeneração das células (cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração).
“O ideal é ter uma dieta alimentar saudável, pois quanto menor for o consumo de carboidratos, principalmente dos simples que são metabolizados e transformados imediatamente em glicose, melhor será o índice de colesterol e, consequentemente, a saúde do paciente”, enaltece o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann ao desmistificar sobre a substância e reforçar que o colesterol é importante para funções vitais do organismo. “De maneira simples, dizemos que ele é um transportador, ou seja, um carregador de moléculas pelo corpo. Porém, é necessário mantê-lo controlado”, complementa.
Quase metade da população brasileira, ou seja, quatro a cada dez adultos estão com o nível do colesterol alto, além de ser um sinal de alerta para pais de crianças e de adolescentes por aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) essas enfermidades representam mais de 30% dos óbitos nos países em desenvolvimento, como o Brasil, contabilizando mais de três quartos das causas de morte.
“O colesterol elevado à quase metade da população brasileira se deve aos hábitos de vida, por isso a recomendação é escolher sabiamente os alimentos que são ingeridos e praticar atividades físicas regularmente”, comenta Reichmann. Entre os fatores de risco estão: alimentação inadequada (rica em gorduras e carboidratos), excesso de peso, sedentarismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, estresse, hereditariedade, idade e gênero (mulheres estão mais suscetíveis ao aumento no início da menopausa).
Segundo o médico ortopedista e traumatologista, no Brasil os exames laboratoriais detectam apenas dois tipos de colesterol e sua relação conforme a densidade, ou seja, o HDL (bom) recolhe o colesterol acumulado nos vasos sanguíneos para eliminá-los pelo fígado e o LDL (ruim), carrega o colesterol do fígado para as artérias. “Contudo, pesquisas revelam que há vários subtipos de colesterol LDL, sendo que aproximadamente dez por cento tem potencial para oxidar e para esse tipo é necessário atenção redobrada pois aumenta consideravelmente o risco cardiovascular. Os Estados Unidos, por exemplo, realizam essas análises e têm revolucionado o tratamento do colesterol elevado. Isso tem repercutido mundialmente de maneira positiva”, antecipa Reichmann.
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