Postado em 23 de Setembro de 2022 às 14h51

Câmara Regional Oeste do Movimento SC pela de Educação avalia ensino

  • MB Comunicação Empresarial e Organizacional -
A educação pública é avaliada como positiva por apenas 32% dos brasileiros. A avaliação de escolas públicas do ensino médio é um pouco melhor: 39% analisam como positivo. Em ambos os casos, há grandes variações entre os estados. Mesmo com a pandemia, a maior parte dos brasileiros considera que a qualidade da educação no País ficou igual nos últimos anos (38%). Entre os mais escolarizados, 39% vê piora, bem como os professores, 41%. A maioria dos brasileiros concorda que os alunos devem passar mais tempo nas escolas para garantir o aprendizado, para que aprendam habilidades voltadas ao mercado de trabalho e se alimentem adequadamente.
Três a cada quatro pessoas acreditam que o governo gasta menos do que deveria com educação. Os brasileiros querem mais investimento em segurança nas escolas, conteúdo técnico profissionalizante e alimentação adequada. Aproximadamente 60% dos brasileiros acreditam que educação e saúde devem ser as prioridades para candidatos a governador.
Os dados, da pesquisa “Percepções sobre a educação pública e o ensino médio no Brasil”, foram apresentados nesta semana em reunião online da Câmara Regional Oeste do Movimento Santa Catarina pela Educação. Também foi apresentado um panorama da educação em Santa Catarina e debatidos os desafios para 2023.
A líder do Movimento SC pela Educação, Osnilda Leite, apresentou alguns dados da educação em Santa Catarina, fazendo um comparativo com os índices nacionais. Estatísticas que preocupam se referem ao número de alunos com aprendizagem adequada. Nos anos iniciais, 71,9% dos estudantes catarinenses tinham aprendizagem adequada em língua portuguesa em 2019, contra 61,1% no Brasil, e em matemática 62,1% (SC) e 51,5% (Brasil). Nos anos finais, os índices foram de 48,6% (SC) e 41,4% (Brasil) em língua portuguesa e 31,6% (SC) e 24,4% (Brasil) em matemática. Já no ensino médio os dados são: 40,5% (SC) e 37,1% (Brasil) em língua portuguesa e 12,3% (SC) e 10,3% (Brasil) em matemática.
Osnilda também citou que quase 30% dos estudantes do ensino médio evadem a escola e não concluem os estudos. Além disso, 23,7% dos jovens de 15 a 29 anos de idade estão sem estudar e sem trabalhar no Brasil. Em Santa Catarina esse índice é de 13,1%. “Também é um problema a ser superado no estado, pois esse índice refere-se a aproximadamente 300 mil jovens”, frisou.
Diante das pesquisas, os integrantes da Câmara formularão ações para contribuir com a melhoria do ensino. Considerando a importância da educação e do ensino profissionalizante para o desenvolvimento social e econômico, serão pensadas ações estratégicas para 2023.
O vice-presidente regional Oeste da FIESC e presidente da Câmara Regional Oeste, Waldemar Schmitz, reforçou a importância do Movimento SC pela Educação. “Precisamos estar engajados, pensar, sugerir e agir para resolver as demandas existentes e ter pessoas preparadas para as necessidades atuais e futuras. Temos muitas entidades trabalhando conjuntamente e que contribuem efetivamente com o desenvolvimento, a educação e o crescimento das empresas”.
As atividades de 2022 estiveram focadas no ensino profissionalizante e em três temáticas: competências para as demandas atuais e futuras, trabalhador do futuro e representatividade e imprensa. Também foi fortalecida a divulgação de oferta de cursos on-line gratuitos disponíveis na plataforma do Movimento SC pela Educação: https://movimentosc.com.br/.
MOVIMENTO SC PELA EDUCAÇÃO
O Movimento Santa Catarina pela Educação tem como propósito uma ação articulada com diversas instituições, a fim de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Estado. É uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) desde 2012, com participação do Sesi e do Senai. Obteve a adesão dos serviços de aprendizagem e social do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio, Senac e Sesc), Agricultura (Faesc e Senar/SC), Transportes e Logística (Fetrancesc, Sest e Senat), além das entidades representativas dos trabalhadores das indústrias e de instituições públicas, como a Secretaria de Estado da Educação e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-SC).
 

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