Postado em 31 de Julho de 2024 às 14h11

ATENÇÃO PRODUTOR RURAL: CONFIRA NOTA TÉCNICA DIVULGADA PELA CNA SOBRE A DOENÇA DE NEWCASTLE

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta aos produtores rurais para que confiram a Nota Técnica divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira (31) sobre a Doença de Newcastle que teve um foco confirmado no dia 17/7, no Rio Grande do Sul. Foram realizados todos os procedimentos de erradicação, seguindo o plano de contingência. Conforme preveem os acordos bilaterais com os países importadores, as exportações de carne de frango e produtos avícolas foram suspensas, em alguns casos em nível nacional, em outros, de forma regionalizada, ou seja, limitando ao Rio Grande do Sul.
Com base em dados consolidados de 2023, a suspensão das exportações pode significar, para o estado, perdas da ordem de US$ 121 milhões por mês ou quase US$ 4 milhões por dia. Em âmbito nacional, para os mercados já oficializados, as perdas podem superar US$ 5,5 milhões por dia. Para o produtor, os principais impactos são nos preços recebidos, em função da maior disponibilidade de carne de frango no mercado interno, no tempo de alojamento das aves e/ou no período de vazio sanitário entre os lotes, fato que impacta diretamente a renda da atividade. A orientação é de reforço nas medidas de biosseguridade nas granjas.
O presidente da Faesc e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, pede atenção especial às orientações sobre biosseguridade. De acordo com a Nota Técnica, é fundamental que os produtores reforcem as medidas de biosseguridade nas granjas visando limitar a exposição de aves domésticas a outras aves e também o contato com pessoas de fora da produção. Isso, inclui o controle de visitas às granjas, a utilização de vestimentas e calçados exclusivos para acesso ao local com aves, a limpeza e desinfecção de instalações, equipamentos e veículos, a manutenção das telas dos aviários, o controle de pragas, entre outras ações. “Por fim, reforçamos que o consumo de produtos avícolas (carne, ovos, etc.) inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) segue seguro e sem contraindicações”, destaca Pedrozo. 

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