Apicultura é uma das apostas estratégicas para Nova Itaberaba

Valorizar o comércio local, facilitar o investimento de empresas privadas, fomentar o empreendedorismo, melhorar a competitividade mercadológica das empresas do município e agregar valor na atividade da apicultura. Esses foram os objetivos propostos pelo Programa Agente Territorial Sebrae (ATS), do Sebrae/SC, à Administração Municipal de Nova Itaberaba, no oeste catarinense. O documento com todas as informações denominado de Agenda Territorial foi entregue neste mês.

A iniciativa visa contribuir com a implementação de estratégias políticas e públicas, engajar a gestão municipal e lideranças locais na melhoria do ambiente de negócios e articular uma rede de agentes regionais de fomento ao empreendedorismo. A proposta busca avançar em diversos temas geradores de desenvolvimento econômico local e constitui-se de uma importante ferramenta de incentivo ao empreendedorismo.

Os setores priorizados em Nova Itaberaba foram comércio varejista, indústria e apicultura. “O trabalho a campo possibilitou levantar os setores econômicos estratégicos, quais são suas necessidades e o que desejam para contribuir em seu crescimento. Então, não é uma construção determinada pela Administração Pública, mas sim a partir do olhar dos empresários e lideranças locais, por isso acreditamos que as sugestões apontadas tenham prosseguimento”, comenta a secretária de Administração e Fazenda, Melania Maria Gambetta Musa.

Para o prefeito Ivanir José Possebon esse trabalho de elencar os setores econômicos potenciais e propor um plano de ação é fundamental para fortalecer todas as atividades econômicas porque proporciona o desenvolvimento do território. “Pretendemos dar sequência nessas ações propostas, por isso estamos alinhando com o Sebrae/SC para que a partir de um novo convênio, a exemplo do Cidade Empreendedora, possamos dar continuidade a esse processo de aprimoramento do desenvolvimento do município”, comenta o gestor municipal.

METODOLOGIA

O trabalho consistiu em quatro fases distintas: identificação de setores econômicos prioritários; mapeamento de lideranças e atuação da rede de agentes; organização do trabalho de campo e da mobilização e construção de agendas setoriais. Para isso foram realizadas entrevistas e reuniões para conhecer as reais necessidades e vocações do território, visando a identificação dos recursos e das competências locais para fazer a articulação, catalisação e a convergência desses ativos para um plano de ação, denominado de agenda setorial.

Os responsáveis técnicos pela realização do trabalho foram Beatriz Silveira e Silmar Heck, com acompanhamento do gestor regional do programa ATS no oeste Réges Chimello. Na cadeia produtiva da apicultura, foram apresentadas como sugestões: fornecer assistência técnica para produção de própolis, promover missões técnicas para conhecer cases de sucesso do setor, estabelecer pré-requisitos de rotulagem para venda do mel de maneira fracionada, avaliar a opção de comercializar o mel de maneira in natura (no favo) e desenvolver estudo a respeito da viabilidade para operação de exportação do mel.

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