Postado em 26 de Junho às 09h26

Adesão à previdência complementar cresce entre cooperados de instituições financeiras no Sul do Brasil

No Brasil, onde 17 milhões de pessoas já são associadas a instituições financeiras cooperativas, milhares de cooperados vêm assumindo o protagonismo do próprio futuro ao aderir à previdência complementar, guiados por valores coletivos e pela educação financeira
Um movimento relevante vem ganhando força entre os associados de cooperativas de crédito no Sul do Brasil: o crescimento da adesão à previdência complementar. Mais do que uma escolha financeira, trata-se de um novo comportamento — de pessoas que estão assumindo o controle do próprio futuro por meio do planejamento, da consciência e do apoio coletivo.
“O fenômeno representa mais do que adesão a um plano, a previdência complementar deixou de ser uma escolha apenas para os mais conscientes. Hoje, ela se tornou um pilar necessário e acessível para quem quer construir estabilidade no futuro”, ressalta o diretor executivo da Viacredi, Vanildo Leoni.
Na Viacredi, maior cooperativa de crédito singular do país que alcançou, no último mês, 1 milhão de cooperados, esse movimento já se traduz em números expressivos. Em 2025, já são 98.006 cooperados que aderiram ao plano de previdência. Se compararmos a adesão entre os anos de 2020 e 2023, o número de cooperados cresceu 252,74%. Na comparação de 2020 com 2025, o aumento foi de 531,48%. Atualmente, 252 cooperados da Viacredi já recebem os benefícios do plano, seja por aposentadoria, invalidez ou pensão por morte.
DÉFICIT CRESCENTE E APOSENTADORIAS NO LIMITE EXPÕEM FRAGILIDADE DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO
Já por outro lado, o déficit da Previdência Social saltou 60% entre 2015 e 2024, conforme dados do Tesouro Nacional corrigidos pela inflação. No ano passado, o rombo acumulado nos regimes geral e próprio — que incluem servidores públicos e militares — chegou a R$ 416,8 bilhões, frente aos R$ 260,6 bilhões registrados em 2015.
Outro dado preocupante é que 28,5 milhões de aposentados e pensionistas recebem apenas um salário-mínimo, representando 70% do total de benefícios pagos pelo INSS em dezembro de 2024, o que evidencia o desafio de manter o padrão de vida após sair do mercado de trabalho formal e da importância de optar por uma aposentadoria complementar para compor a renda.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO MOTOR DE TRANSFORMAÇÃO
O diretor executivo da Viacredi explica que um dos principais desafios ao oferecer o plano de previdência é a baixa educação financeira no país. Segundo a Serasa, em abril o Brasil atingiu 76,6 milhões de inadimplentes, um aumento de 1,15% em relação ao mês anterior. As faixas etárias mais afetadas estão entre 41 e 60 anos (35,1%) e 26 a 40 anos (34%), justamente o público que deveria estar construindo sua base de reserva para o futuro.
O Prevcoop investe constantemente em treinamentos, palestras e ações educativas, com o objetivo de descomplicar o tema e mostrar que o futuro financeiro pode — e deve — ser planejado.
UMA MUDANÇA DE POSTURA QUE SE ESPALHA
O crescimento da previdência complementar não é isolado. O caminho seguido pela Viacred tem se consolidado em outras cooperativas do Sistema Ailos desde 2018. Atualmente, o plano está presente em 13 cooperativas, que juntas somam mais de 1,7milhão de cooperados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. São elas: Viacredi, Viacredi Alto Vale, Acentra, Acredicoop, Civia, Credcrea, Credelesc, Credicomin, Credifoz, Crevisc, Evolua, Transpocred e Únilos.
A Banricoop, com forte atuação no Rio Grande do Sul, também aderiu ao Prevcoop, reforçando o plano como uma referência nacional em previdência complementar dentro do cooperativismo.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação Viacredi.
Editado por: Assessoria de Comunicação Interna OCESC.

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