Postado em 16 de Outubro de 2019 às 16h40

Reichmann orienta sobre prevenção da síndrome do estresse tibial

A síndrome de estresse tibial, popularmente conhecida como “canelite”, é um problema comum em atletas que correm médias e longas distâncias, principalmente, em quem está iniciando a atividade. Caracterizado por uma inflamação ao longo do lado interno do osso da tíbia (região da canela), esse tipo de lesão causa dor contínua e restrita num determinado ponto.
Segundo o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann quando isso acontece, a recomendação é evitar a corrida. “Se a pessoa sentir dor ou sensibilidade na região e, se o alongamento alivia esse desconforto, é menos provável que seja uma fratura”.
Reichmann destaca que a dor na canela, normalmente, está relacionada ao impacto repetido da corrida, que gera microtraumas nessa parte do corpo. Mas existe também uma série de outras possíveis causas, como fraqueza dos músculos da perna, calçados esportivos inadequados ou com muito tempo de uso, treinamento sem orientação, sobrecarga de treinos e alinhamento inadequado dos membros inferiores: pés supinados (quando o atleta apoia mais a parte de fora dos pés ao correr) ou pronados (quando apoia mais a parte de dentro).
Em caso de inflamação na região da tíbia, a dor é sentida quando a pessoa estende os dedos e realiza exercícios de impacto contra o solo. “Fisiologicamente, isso é uma inflamação nos tendões ou músculos da área. A dor piora gradualmente durante a corrida, porém, em alguns casos, melhora quando o corpo está bem aquecido, mas retorna no final do exercício. Há casos que a dor melhora assim que a corrida termina”, enfatiza Reichmann.
Para prevenir, o médico orienta dosar bem o programa de corrida (distância, frequência e duração) e, em caso do aparecimento de sintomas, procurar um ortopedista especializado na área esportiva para fazer o diagnóstico e o tratamento adequado. Também é fundamental seguir o programa de reabilitação conforme orientação médica; aplicar gelo, hidroterapia e exercícios de flexibilidade, resistência e de força muscular; além de usar tornozeleiras e calçados com amortecedores para reduzir os riscos de fraturas. 

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