Postado em 09 de Outubro de 2019 às 17h16

Circuito Unoesc de Inovação debate perspectivas do desenvolvimento de Chapecó e região

Com o objetivo de debater sobre o presente e o futuro da região e fomentar a importância e os compromissos entre entidades públicas, privadas e universidades, ocorreu nesta semana o Circuito Unoesc de Inovação. O seminário sobre as perspectivas do desenvolvimento das regiões Meio Oeste e Oeste Catarinense, promovido pela Unoesc e pela Editora Unoesc, contou com a presença do reitor da universidade Aristides Cimadon, do vice-reitor da Unoesc Chapecó Ricardo Antonio De Marco, dos professores Augusto Fischer, Luiz Lückmann e Antônio Diomário de Queiroz, do presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) Cidnei Barozzi, do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) Clóvis Afonso Spohr e do prefeito do município e representante da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc) Luciano Buligon.
Ao todo, 250 acadêmicos participaram do evento, que também foi voltado para toda comunidade e para entidades públicas. Na primeira parte do seminário foi abordado um estudo realizado por profissionais da Unoesc que permitiu a análise do desenvolvimento da região. “O papel da universidade comunitária é promover o desenvolvimento regional. Usamos os recursos de pesquisa para levantar dados socioeconômicos e analisar o que aconteceu até agora. A universidade atua como agente do futuro, então, é fundamental a presença do poder público e de empresários para discutir os problemas e a partir disso contribuir para que possamos formar alunos e cidadãos preocupados com a responsabilidade de crescimento do município e da região”, ressaltou a gerente administrativa da Unoesc Chapecó Ana Marcia.
O professor Augusto Fischer destacou que a região é influenciada pelo crescimento de Chapecó. Salientou que 89 municípios da área de abrangência têm até 10 mil habitantes, 26 municípios têm entre 10 e 54 mil habitantes e Chapecó é exceção com 220 mil habitantes. “Precisamos encontrar uma forma de reter a população no Oeste. Somos cidade polo, temos várias matrizes econômicas, como agronegócio, educação, saúde, tecnologia e construção civil. É importante acompanharmos as discussões, projetos e ações promovidas pelas entidades, universidades, poder público e iniciativa privada, pois precisamos de uma boa logística, uma infraestrutura adequada para trafegarmos com segurança”, afirmou o presidente da ACIC, Cidnei Barozzi.
O estudo ainda apresentou dados que incorporam a área da educação. As matrículas nas creches, de crianças de zero a três anos, evoluiu 53,02% de 2011 a 2018. Na pré-escola, de quatro a cinco anos, representou um desenvolvimento de 22,46%. No ensino fundamental, 1º ao 5º ano, as matrículas diminuíram 8,34%. O mesmo ocorreu do 6º ao 9º ano, que teve declínio de 8,86%. O ensino médio reduziu 9,25%. Já no ensino superior, o índice dos ingressantes em cursos de graduação a procura da modalidade a distância foi maior do que a presencial. De 2010 a 2018, a busca pelo ensino a distância aumentou 349,56%, enquanto que o ensino presencial obteve 48,98%.
“Chapecó tem crescimento e desenvolvimento acima da média por conta da oportunidade que tem se ofertado aqui em termos de educação. Hoje nós temos no Oeste mais de 700 cursos e 25 mil inscritos de forma presencial e a distância. Ambas as modalidade possuem qualidade e são fundamentais para o desenvolvimento, pois suscitam perspectiva de criar e gerar grandes oportunidades no que diz respeito à inovação e à criatividade. É fundamental um município ter essas possibilidades. Chapecó tem e aproveita”, concluiu o presidente da CDL Clóvis Afonso Spohr.

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